O embargo de declaração à decisão
judicial de chamamento imediato dos concursados deve ser julgado na próxima
terça-feira (23), segundo a assessoria do governo estadual. Com isso, o governo
deve esclarecer com a Justiça as dúvidas sobre as convocações dos candidatos
excedentes do último concurso público da Polícia Militar, realizado em 2012.
Segundo reportagem
do jornal O Popular, a procuradoria do Estado entende que a nomeação dos
excedentes é um ato do Executivo, não sendo obrigatório o cumprimento da
decisão judicial.
O governo do Estado
também coloca como dúvida a possibilidade de se abrir brechas para que
candidatos de concursos anteriores, também façam o requerimento de nomeação no
cargo em que concorreram à vaga.
O objetivo do Estado
é convocar os concursados de acordo com a decisão judicial até o limite do que
era gasto com o Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve).
Segundo as informações do governo, com esse cálculo, seria possível convocar de
800 a 900 concursados excedentes do concurso de 2012, em um total de 1,4 mil
pessoas.
O governo também
estuda a possibilidade de contratação de 500 a mil ex-soldados do Simve para
que exerçam funções administrativas na corporação. Dessa forma, os militares
que estão desviados de sua função original podem ser realocados para o
policiamento ostensivo.
Em relação ao
concurso público, o governo de Goiás anunciou que o edital deve ser lançado nos
próximos meses ou, ainda, em regime de urgência. O processo está em fase de
estudo de impacto econômico no governo. Outra medida para o preenchimento de
vagas é o processo seletivo simplificado para contratação de temporários para
serviços administrativos.
Fonte: http://diariodegoias.com.br/
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