Equipamento
inibe a frequência do controle remoto que trava as portas. Motoristas devem
ficar mais atentos para evitar o golpe
Rio - Tecnologia a serviço do crime. Os ladrões, em especial no Rio
Grande do Sul e São Paulo, encontraram uma nova maneira de furtar objetos
deixados dentro dos carros. Um aparelho, batizado de
‘chapolin’, emite uma frequência que bloqueia o alarme acionado pelo controle
remoto do veículo, permitindo o seu acesso sem necessidade de arrombamento.
Grandes estacionamentos de os de fechar o carr
Funciona da seguinte forma: o ladrão dispara a frequência do ‘chapolin’
dentro de certa distância do veículo. O dono sai
do carro e aciona o controle remoto, julgando que o deixou trancado. Mas o
aparelho não permite que o sinal emitido pelo dispositivo acione as travas e o
alarme. Após o proprietário se afastar, o criminoso consegue acessar o carro,
que na verdade ficou aberto, e rouba os pertences das vítimas.
O 'Chapolin': tecnologia a serviço do crime
No estado do Rio Grande do Sul, onde há maior incidência deste crime, o
aparelho já foi encontrado sendo vendido nas ruas por golpistas. Na Internet
também é possível adquiri-lo em sites internacionais, que o anunciam como
controle remoto. Há ainda versões complexas da bugiganga, que chegam a copiar a
frequência emitida pelos alarmes.
Questionada, a assessoria da Polícia Civil do Rio disse que não tem
conhecimento de crimes desta modalidade, assim como não há investigação aberta
pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Esclareceu que as
vítimas costumam dar queixas em qualquer delegacia, mas nenhum caso ainda foi
direcionado para apuração da especializada.
Como se prevenir
Ao acionar o alarme do
carro, confira se as portas foram travadas de fato. Carros mais modernos
possuem trancas eletrônicas que geram códigos diferentes a cada acionamento, o
que pode impedir a clonagem. Outra atitude válida é acionar a trava de forma
mecânica, o velho hábito de
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