O secretário de Recursos Hídricos de São Paulo,
Mauro Arce, avaliou nesta quinta-feira que, se o volume de chuvas em São Paulo
se mantiver no atual patamar nos próximos meses a expectativa é que a segunda
cota do volume morto do sistema Cantareira comece a ser usada a partir de 21 de
novembro.
A primeira parte do volume
morto começou a ser bombeada pelo governo paulista em maio. Nesta quinta-feira,
o sistema Cantareira chegou ao pior nível de sua história, de 7,4% da água que
é capaz de armazenar.
A Sabesp, empresa paulista
de abastecimento de água, está autorizada a retirar mais 57 bilhões de litros
do volume morto para abastecer 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo. A
primeira parte do volume morto foi usada quando a capacidade de abastecimento
do sistema Cantareira estava em 8,2%.
"Nós temos o segundo
volume, que estamos preparando para usar. Nós vamos adiar o máximo e só usar se
houver necessidade", disse o secretário. "Se continuar assim, essa é
a data (21 de novembro). Daqui pra frente, no entanto, começando a primavera, a
gente sabe que há muitos meses e que, nos últimos 84 anos, não houve nenhum
desses meses que não choveu", acrescentou.
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